O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Os alunos vivenciam processos cognitivos semelhantes aos das crianças ditas normais, no que se refere ao
aprendizado da leitura e da escrita. O ritmo de aprendizagem dos alunos com deficiência se diferencia, por requerer um período mais longo para a aquisição da língua escrita, porém as estratégias de ensino para esses alunos podem ser as mesmas utilizadas com os alunos “ditos normais”. No decorrer do processo de construção da escrita, as crianças descobrem as propriedades do sistema alfabético e, a partir da compreensão de como funciona o código linguístico, elas aprendem a ler e escrever.
Desta forma, as crianças com deficiência intelectual passam por etapas semelhantes àquelas descritas por Ferreiro e Teberosky (1986). Apresentam hipóteses pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. Para avaliar a evolução escrita de alunos com deficiência intelectual, o professor pode utilizar as mais variadas proposições tais como: escrita livre de palavras e frases, reescrita de atividades vivenciadas, reescrita de histórias lidas, produção com base em imagens e escrita de bilhetes, dentre muitas outras. Os registros das crianças expressam o nível de evolução em que elas se encontram, desde a escrita sem valor representativo até a escrita alfabética.
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